10/10/16

Cinema | Mostra | Amostram´isse 2016 - Mostra de Cinema dos Açores - 3ª Edição | 15 de Outubro | Teatro Faialense | Faial



Programação | Teatro Faialense | 15 Outubro | 17h00


Eu (Sara Azad, ANI, 2015, 4')

“História sobre um menino que é apanhado no meio de uma revolução no seu país e decide fugir dela.”

Sara Azad nasceu em 1990, Ponta Delgada, Açores. Estudou Design de Comunicação e Produção Audiovisual (2008-2011) e Comunicação Audiovisual, com especificação em Cinema Documental (2012-2014), no Porto. Tem grande interesse pelo documental e também pela animação, pelo que pretende explorar nos seus projetos pessoais estas duas áreas em conjunto.



 



(IM)PERMANÊNCIA (Luísa Borges, 2014, FIC, 9'30'') 

Uma abordagem à inevitabilidade do inconstante em tudo: nas peles das paredes da casa vivida, habitada ou abandonada; na pele de um corpo amado, vivido ou esquecido; no tempo; nas estações; nas relações… A vivencia da perda… A dicotomia entre a luta desenfreada e inútil por agarrar o que segue o seu curso natural e uma inabalável esperança, uma busca de sentido, de plenitude numa tentativa de resgate da (im)perfeição do que é ser Humano.









CÓDIGO POSTAL: A2053N (Pepe Brix, 2015, DOC, Portugal, 19')


Curta-metragem do fotógrafo e realizador mariense, Pepe Brix, num registo documental em imagens sobre a sua presença curiosa e observadora durante quatro meses no navio "Joana Princesa", uma embarcação da pesca do bacalhau. O resultado desta sua dedicação e sensibilidade é o encontro com a mais profunda humanidade destes homens em crescendo de sacrifício e esforço. Pepe Brix traduz em imagens essa mesma dor em comunhão, a sua mais funda contemplação de seres em pleno ato de entrega ao seu labor. Ainda que em forma de "teaser" promocional, "CÓDIGO POSTAL-A2053N" é um fresco tocado pela contemplação de uma longa jornada com homens no mar, atraído pela vida a bordo dos bacalhoeiros nos mares do norte, o seu primitivo confronto com essa força da natureza: o mar.







O Desvio de Meternich (Tiago Melo Bento, 2014, FIC, Portugal, 16')

Dois criados nativos da ilha e um conde, que acompanha Leopoldina desde a Áustria, e que neste imaginário representa a obrigação política do casamento, entre a Casa de Bragança e os Habsburgos, levam-na através de descampados ou de mata densa para uma fonte da fertilidade que supostamente existia nesta ilha. Leopoldina vai narrando alguns acontecimentos na sua vida até à sua morte, numa viagem a cruzar o Atlântico a fim de se encontrar com Pedro IV (I do Brasil). A meio da viagem é levada a uma fonte de fertilidade situada numa ilha a meio do Atlântico.








Programação | Teatro Faialense | 15 Outubro | 21h30



Unnatural Selection (André Matos, 2014, ANI, Portugal/Alemanha, 3'50'') 

Curta-metragem de cariz ativista e ambiental, que junta o sentimento das sete artes com uma narrativa muito emocional. Revela que as questões mais cruéis da humanidade não irão acontecer daqui a milhares de anos, mas estão de facto a acontecer agora, enquanto está a ler este texto.

“Prometi a mim mesmo que quando este dia chegasse gostaria de compartilhá-lo com o mundo, rezando ainda estar a tempo de poder fazer o Planeta Terra um lugar melhor para todas as espécies ... Eu sei que estou atrasado, mas é melhor tarde do que nunca.”







Tempos de Bairro (Sara Azad, 2014, DOC, Portugal, 18')

O filme explora o desaparecimento de um hábito infantil que era comum em gerações anteriores. Baseado nas memórias de uma infância pessoal, o documentário mostra um período de outrora onde as brincadeiras de rua formavam a paisagem de um bairro.
Como tal, faz-se a revisitação de um passado e relata-se a experiencia de um lugar.





Raimundo (Paulo Abreu e João da Ponte, 2015, FIC, Portugal, 28') 

Uma pequena equipa de estudantes de cinema vai aos Açores durante uma semana acompanhar o trabalho de Raimundo Bicudo, um polémico realizador de S. Miguel.
Há quem acredite em extraterrestres. Paulo Abreu aproveita a deixa e pega em alguns dos mitos já ligados ao arquipélago dos Açores, apoiando-se nos relatos de tripulações desaparecidas, na ideia de universos paralelos e da presença de OVNIS, que vivem - pelo menos - no imaginário de muitos - de Raimundo Bicudo, por exemplo. Deambulamos entre a realidade e a ficção - a segunda parece predominar sobre a primeira -, desfrutamos de bonitos planos de São Miguel e de um trabalho sonoro cheio de jogos - que adensam o ambiente misterioso e irónico. A dúvida, essa, fica no ar…







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