06/03/08

UM ACORDAR CINZENTO E CHEIO DE SONO
Estreia dia 7 de Março
De terça a sábado, às 21:30h
FÁBRICA, Rua da Alegria, 341, Porto

Sobre o projecto
UM ACORDAR CINZENTO E CHEIO DE SONO é um projecto criado e interpretado por Ana Lúcia Cruz e Gilberto Oliveira e co-produzido pela GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas.Este projecto surge da vontade de criar um espectáculo que aborde as questões que se levantam quando se fala da velhice. Pretende-se abordar este universo de modo a criar um contexto de reflexão sobre o envelhecimento e pensá-lo como um processo natural inevitável e irreversível, na medida em que é um facto da existência humana. Acontece em tudo o que existe, em todos os seres vivos, em todos os objectos.
Ainda que sejamos jovens hoje, seremos velhos amanhã. O processo de envelhecimento acontece a cada momento. O corpo é talvez o primeiro a ceder e quando já não pode mais, ainda nos resta a memória e a imaginação, a única viagem que ainda conseguimos percorrer. Resta-nos aceitar ou correr contra o tempo.Com este espectáculo, pretendemos abordar um tema que se nos revela pertinente, no contexto da sociedade ocidental contemporânea – a velhice – de modo a promover a discussão e reflexão sobre este aspecto da condição humana.
É um espectáculo que surge na fronteira do Teatro com a Performance, que utiliza ferramentas que provêm de diferentes áreas e integra diferentes vocabulários, servindo-se, assim, de uma linguagem multidisciplinar.

Sobre a FÁBRICA
UM ACORDAR CINZENTO E CHEIO DE SONO é apresentado no Espaço da FÁBRICA, um espaço de criação na área das Artes Performativas, onde residem várias Companhias de Teatro. Estas Companhias são recentes e apostam sobretudo na criação de linguagens próprias, criando identidades bastante particulares. Este espaço é também composto por uma Sala de Apresentações, que permite a divulgação dos trabalhos que as Companhias produzem assim como o acolhimento de projectos exteriores à própria FÁBRICA.

SINOPSE
Como serei eu aos 90 anos? Quererei morrer antes de o corpo me começar a doer?
Hoje aparece uma ruga, amanhã um cabelo branco e depois vêm as dores nas pernas, as dores nas mãos e o corpo já não pode mais. Mas, quando ainda nos resta a memória, podemos sempre recordar. Precisamos de recordar para perceber o sentido das coisas à medida que nos aproximamos do fim.
Resta-nos aceitar ou correr contra o tempo.
FICHA TÉCNICA
Criação e InterpretaçãoAna Lúcia CruzGilberto Oliveira
Apoio DramatúrgicoMargarida Fernandes
Apoio TécnicoRui Ferreira
Design GráficoJúlio Dolbeth

Co-produção
GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas

Apoios
ESMAE-IPP (Fábrica)
Companhia de Teatro Erva Daninha
Mania da Cor

Para mais informações consultar:
umacordarcinzento.blogspot.com
Informações e Reservas:
91 415 83 5796 629 32 16

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