"Não Quero Realismo, quero magia" - Blanche Dubois
Muitos de nós associarão UM ELÉCTRICO CHAMADO DESEJO ao cinema e àquele plano em que um magnífico, desesperado e desesperante Brando grita por Stella - “Stella! Hey, Stella!” Poucos de nós conhecerão o texto dramatúrgico de Tennessee Williams (1911-1983) que daria origem ao filme com o mesmo nome, realizado por Elia Kazan.
Na próxima sessão do Novo Grémio, reunimos o cinema e o teatro, as memórias cinematográficas e o lirismo das palavras escritas de UM ELÉCTRICO CHAMADO DESEJO (1947), onde Williams, um dos maiores autores de teatro norte-americanos do século XX retrata brilhantemente essa américa do pós-guerra, preconceituosa, moralista e cheia de conflitos internos, como se falasse connosco “sobre aquilo por que vivemos e morremos. (…) sem reservas, intimamente, como se vos conhecesse melhor do que qualquer pessoa."
Esta será a última sessão da temporada “Leva-me a Tua Casa” – em Junho o Novo Grémio traça outro rumo – e é na casa da porta amarela com janela quadrada, nº 96, mesmo em frente ao Portão de Porto Pim (ou do busto do Doutor Decq Motta, se preferirem), que nos encontramos, à hora do costume.
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