Exposição Luís da Silva Ribeiro
“Alma e consciência da ilha Terceira e dos Açores”
Data:
8 de setembro a 31 de janeiro
Hora:
18:00
Local:
Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro
Público-alvo:
jovens e adultos
A
Direção Regional da Cultura, através da Biblioteca Pública e Arquivo
Regional Luís da Silva Ribeiro (BPARLSR), promove uma exposição que
homenageia
o patrono da Biblioteca Pública e Arquivo Regional que adotou o seu
nome a partir de 16 de setembro de 2016. Aborda a personalidade de Luís
Ribeiro e as suas vivências no espaço temporal em que viveu, bem como a
luta que travou por uma sociedade mais justa
e plural, na defesa dos valores básicos da humanidade.
Na inauguração da exposição teremos como conferencistas Álvaro Monjardino e Carlos Enes.
Álvaro Pereira da Silva Leal Monjardino
Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores 1976 – 1978 – 1979 – 1984.
Nascido
em 6 de outubro de 1930, na freguesia da Conceição, Angra do Heroísmo,
ilha Terceira. Advogado de profissão, licenciou-se em Direito, com
o Curso Complementar de Ciências Jurídicas. Filiado no Partido Social
Democrata, foi Deputado à Assembleia Legislativa Regional dos Açores na I
e II Legislaturas, pelo círculo eleitoral da Graciosa, e na III
Legislatura pelo círculo eleitoral da Terceira.
Enquanto Deputado do Grupo Parlamentar do Partido Popular Democrático
da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, integrou as Comissões
Parlamentares de Assuntos Políticos e Administrativos, de Assuntos
Económicos e Financeiros e de Assuntos Internacionais.
Elencou, ainda, a Comissão Eventual para o Estudo das Instalações da
Assembleia Legislativa Regional dos Açores e a Comissão Especial para a
Revisão do Estatuto Político-Administrativo dos Açores. Entre os anos de
1976 e 1978 e, bem assim, entre 1979 e 1984,
exerceu o cargo de Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores (I e II Legislaturas). Paralelamente, desempenhou as funções de Presidente das
Comissões Parlamentares de Assuntos Económicos e Financeiros e de
Assuntos Internacionais. Foi
ainda Vogal da Junta Regional dos Açores, nomeadamente na área da
Coordenação Económica e Finanças. Distinguiu-se como historiador e
estudioso de matérias jurídicas, tendo publicado vários escritos. Foi
presidente do Instituto Histórico da Ilha Terceira (1984-1999).
Foi um dos principais obreiros do processo que levou à classificação do
centro histórico da cidade de Angra do Heroísmo como Património da
Humanidade na lista da UNESCO. Foi diretor do diário
A União, periódico da cidade de Angra do Heroísmo no qual mantinha assídua colaboração.
Carlos Enes
nasceu (1951) na Vila Nova, ilha Terceira.
Professor
de História no Ensino Secundário, desde 1978, exerceu também funções
docentes na Universidade Eduardo Mondlane (1981-1984), Maputo, e na
Universidade Aberta (1996-2003), Lisboa.
Mestre
em História Contemporânea (1993), pela Universidade Nova de Lisboa,
dedica-se há vários anos à investigação da história açoriana, com vários
livros e artigos publicados e com participação em colóquios e fóruns
nas mais diversas instituições.
É autor do romance
Terra do Bravo (2005), edição esgotada, e do livro de poesia Cicatriz da Chuva (2016).
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